Pesquisa aponta que EAD representará 51% do mercado educacional em 2023
12 de dezembro de 2022
A educação brasileira vem passando por uma intensa transformação na última década, mediada pelas novas ofertas da tecnologia. A experiência emergencial com o EAD durante a crise sanitária da Covid-19 acelerou uma tendência de digitalização que há tempos emergia no horizonte educacional do país.
Em 2016, uma pesquisa realizada pela Educa Insights consultou mais de duas mil pessoas (entre estudantes e vestibulandos). A partir do levantamento, foi possível prever que o ensino superior a distância já corresponderia a 51% do mercado educacional brasileiro em 2023. A pesquisa também reuniu dados que atestam a demanda pela modalidade, devido ao perfil etário e socioeconômico dos principais interessados em graduações a distância.
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Flexibilidade e autonomia
Considerando o total de participantes, 61% dos entrevistados relataram que o principal atrativo oferecido pela modalidade EAD é a possibilidade de estudar na hora e no local mais convenientes para cada pessoa. Através das videoaulas, os graduandos acessam os conteúdos da grade curricular mediados por professores especializados em EAD – sem necessidade de deslocamento, e sem prejuízo pedagógico. O conteúdo de cada período fica armazenado na plataforma EAD e disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, para que cada aluno gerencie sua melhor rotina de estudos.
A possibilidade de cumprir com as obrigações acadêmicas tendo autonomia sobre os horários de estudo beneficia um novo grupo de pessoas, que permaneciam à margem do ensino superior no formato tradicional. De acordo com a pesquisa, 41% dos interessados em cursos EAD têm entre 31 e 40 anos, e 87% trabalham fora – para esse grupo, o compromisso de frequentar aulas presenciais torna-se inviável.
Preços acessíveis
Outro diferencial do EAD evidenciado pelo estudo é o preço das mensalidades, muito mais acessíveis do que os valores propostos pelas graduações presenciais. A pesquisa seleciona uma amostra da região de Ipojuca (PE), onde 36 mil jovens têm a educação básica completa, mas 64% do grupo só consegue se manter em um curso de ensino superior pagando mensalidades de, no máximo, R$500. Analisando a nível nacional, existem outros 3.800 municípios brasileiros com o mesmo perfil socioeconômico – o que atesta a grande demanda pela modalidade.
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Democratização do ensino superior
Além de exigir um menor investimento mensal, a modalidade EAD ainda permite que o estudante permaneça trabalhando enquanto cursa a graduação. Isso viabiliza o acesso ao ensino superior a um imenso número de pessoas, que não conseguiam conciliar as obrigações profissionais, familiares e/ou pessoais com uma rotina acadêmica inflexível.
Como 96,4% de toda a oferta disponível no Brasil para novos ingressantes foi ofertada pela rede privada de ensino (dados do Censo da Educação Superior 2021), é necessário considerar os fins lucrativos envolvidos; entretanto, é inegável a contribuição do EAD na popularização do acesso à capacitação profissional e acadêmica, especialmente entre a população menos favorecida economicamente. O ensino a distância, quando aplicado com responsabilidade e fundamento metodológico, é uma potente ferramenta para a democratização do conhecimento.
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