Formação Técnica e Profissional (FTP): dúvidas frequentes
31 de março de 2022
A implementação curricular do novo ensino médio já está a todo vapor! Escolas públicas e privadas do Brasil iniciaram o primeiro contato prático com o novo modelo em 2022, em uma transição que deve ser gradualmente concluída até 2024. Expansão da carga horária, divisão do currículo por áreas do conhecimento e oferta de itinerários formativos em contraturno estão entre as principais mudanças propostas.
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Muitos gestores, coordenadores e educadores seguem confusos quanto à incorporação dos itinerários formativos na rotina escolar. A adaptação fica mais complexa nas instituições que optam pela oferta do itinerário da Formação Técnica e Profissional (FTP). O Ministério da Educação (MEC) lançou, em fevereiro de 2022, o Guia de Implementação do Itinerário da Formação Técnica e Profissional (FTP), com diretrizes práticas para a transição. A Intersaberes se baseia neste Guia para desmistificar as principais dúvidas que permanecem entre os gestores, em uma série de postagens focada no esclarecimento do tema.
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O que são os componentes complementares para o itinerário da FTP?
Das 3.000 horas letivas totais previstas para o novo ensino médio, 1.800 são exclusivas para o currículo da BNCC e as 1.200 restantes destinadas aos itinerários formativos. Cada instituição pode decidir a forma de preencher a carga horária reservada aos itinerários; existem algumas possibilidades para a formação técnica e profissional. Escolas podem oferecer itinerários da FTP com cursos de 800 ou 1.000 horas, por exemplo, e preencher o restante da carga horária com os componentes complementares. São unidades curriculares eletivas, atividades complementares, estágios, programas de aprendizagem e práticas em ambientes simulados, alinhados à abordagem prevista para o itinerário no projeto pedagógico. O objetivo é proporcionar uma formação integral ao estudante e futuro profissional.
Qualquer curso de qualificação profissional pode complementar a carga horária da FTP?
Não é bem assim! Cursos de qualificação profissional podem complementar a carga horária da FTP, desde que sigam alguns critérios. Os cursos de qualificação profissional devem corresponder a um curso técnico, e sua carga horária não pode ser inferior a 20% da carga horária do curso técnico correspondente. Também é necessário que, enquanto complemento da carga horária da FTP, o curso de qualificação profissional seja equivalente à proposta formativa do itinerário.
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Os itinerários formativos integrados se relacionam com a FTP?
Sim. A carga horária total da formação técnica e profissional também pode ser complementada por outro itinerário formativo. Como? Compondo um itinerário formativo integrado: arranjo que articula componentes curriculares de uma ou mais áreas do conhecimento junto à formação técnica e profissional.
Como funciona o abandono ou troca de itinerário formativo, entre as opções da FTP?
Nestes casos especiais, a instituição precisa se preocupar com a avaliação proporcional dos conteúdos já cursados pelo estudante. Quando um aluno deixa o curso técnico da FTP antes de sua conclusão, tem direito às certificações intermediárias correspondentes ao que já foi cursado. Entretanto, o diploma de nível técnico só será cedido aos alunos que cursarem toda a carga horária e curricular previstas. As redes de ensino devem antecipar situações em que o aluno precisa mudar de cidade, por exemplo, para planejar a equivalência de certificados, diplomas e itinerários.
A oferta do itinerário da FTP pode ser apoiada por instituições parceiras?
Sim. Esta é uma opção viável para instituições com limitação orçamentária para ofertar cursos de qualificação profissional ou as demais opções de complemento à carga horária da FTP. Contar com instituições parceiras reduz o investimento interno e garante qualidade formativa. A educação técnica a distância é um bom exemplo de parceria que pode ser firmada com instituições de qualquer lugar do país, expandindo as possibilidades.
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O itinerário da FTP pode contar com o recurso EAD? Qual a carga horária permitida?
O EAD é sim um recurso possível para os cursos técnicos do itinerário da FTP – entretanto, apenas uma parcela do curso poderá ser ofertada remotamente. O MEC libera um limite de 20% para modalidade EAD, considerando a carga horária completa do novo ensino médio (ou seja, 600 das 3.000 horas letivas totais). Esse máximo de 600 horas em EAD pode ser aplicado na formação geral, mas o MEC incentiva seu uso nos itinerários formativos – podendo integrar também a formação técnica e profissional.
Sua instituição pode incorporar o itinerário da Formação Técnica e Profissional com segurança e credibilidade, garantindo conteúdos de excelência aos estudantes. Conte com o respaldo de quem atua no mercado educacional brasileiro há 15 anos, e conquistou o prêmio TOP Educação na categoria “Tecnologias para EAD” em 2021! A Intersaberes quer facilitar sua transição ao novo ensino médio com o novo serviço de licenciamento de conteúdos destinados à Formação Técnica e Profissional. São mais de 30 cursos para Formação Técnica e Profissional que transitam entre 8 eixos tecnológicos e 5 projetos de vida. Através da modalidade concomitante complementar, a Intersaberes firma um acordo de intercomplementaridade com a sua escola para o desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados. Todos os cursos disponíveis contam com certificação de nível técnico Uninter, que há 8 anos segue como marca mais lembrada em EAD do Brasil. Solicite uma demonstração e experiencie uma transição tranquila e eficiente: https://www.intersaberes.com/formacao-tecnica-e-profissional/