Aluno poderá cursar disciplinas em faculdades distintas
14 de fevereiro de 2022
O ano de 2022 será marcado por importantes reformas na estrutura educacional brasileira. Aos alunos da educação básica, o novo ensino médio entrará em vigor para aproximar a formação escolar das demandas do mercado de trabalho. Também haverá novidade no ensino superior: a partir deste ano, graduandos poderão cursar disciplinas em faculdades distintas.
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A proposta foi elaborada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e esteve sujeita à consulta pública até janeiro de 2022. O próximo passo é o encaminhamento da resolução ao Ministério da Educação (MEC), que deve ocorrer até o mês de março. Com base na participação do MEC nas discussões até agora suscitadas, a expectativa do setor educacional é de que a medida seja em breve homologada.
O intercâmbio de currículos é uma interessante estratégia de expansão formativa, vantajosa para os alunos e para as instituições de ensino superior. A proposta se baseia em projetos de interação curricular já efetivados em outros países, e obedecerá a critérios adequados aos marcos regulatórios da educação no Brasil.
REDES DE COOPERAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
O critério fundamental para a validação de disciplinas cursadas em faculdades distintas é a equivalência de perfil acadêmico entre as instituições. Alunos de instituições privadas poderão cursar disciplinas em outras instituições privadas; o mesmo se aplica aos estudantes de universidades públicas. A proposta de intercâmbio curricular se aplica ao ensino superior público e privado, desde que a interação não ocorra entre iniciativas públicas e privadas.
O projeto das Redes de Cooperação no Ensino Superior Brasileiro pretende criar associações entre instituições que têm interesse em intercambiar suas disciplinas. Instituições privadas se associarão a outras iniciativas privadas, bem como universidades públicas se associarão a outras iniciativas públicas. Um aluno de Administração de uma faculdade privada, por exemplo, poderá cursar uma disciplina do mesmo curso em outra faculdade privada. A mensalidade permanecerá sendo paga à instituição de matrícula, sendo o repasse efetivado pela própria Rede de Cooperação.
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O projeto pretende incluir, ainda, a oferta conjunta de pós-graduações stricto sensu (programas de mestrado e doutorado). A proposta é atrativa principalmente para instituições privadas de pequeno porte, que nem sempre possuem condição financeira para manter laboratórios, bibliotecas e equipe docente em período integral.
EXPANSÃO FORMATIVA E APROPRIAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS
No quesito educação, a expansão de horizontes é sempre benéfica para a formação de cidadãos mais preparados para as demandas do mundo moderno. A interação curricular no ensino superior abre possibilidades que vão muito além da redução de custos para as instituições. Criam-se condições para que as universidades aprimorem seus currículos, desenvolvam novos modelos pedagógicos e mantenham-se em constante atualização através do trabalho em rede. A qualificação de professores e as iniciativas de pesquisa e extensão poderão ser elaboradas em conjunto. Os graduandos serão amplamente beneficiados com uma formação oriunda de experiências intercambiadas, no lugar de cursos estritamente conduzidos por uma única proposta pedagógica.
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INTEGRAÇÃO BEM-SUCEDIDA NA EDUCAÇÃO INTERNACIONAL
O modelo agora debatido no Brasil é inspirado nas redes americanas de ensino superior (como a Five College Consortium, criada em Boston há 57 anos) . Na experiência dos Estados Unidos, as instituições associadas não compartilham apenas disciplinas – mas também transporte escolar e banco de dados de empregos. O projeto brasileiro também pretende ampliar as possibilidades de associação interinstitucional em prol do enriquecimento da experiência formativa entregue aos estudantes.
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